Este trabalho discute a constituição comunicativa do Ministério Público do Trabalho (MPT) do Brasil. São enfatizados os processos estratégicos de identificação ou de construção de suas fronteiras identitárias, por meio da análise de uma campanha realizada pelo órgão no ano de 2017, no contexto da reforma trabalhista proposta pelo governo brasileiro e dos movimentos sociais contemporâneos. A opção metodológica foi a semiótica discursiva. Os resultados indicam que o MPT (re)constrói suas fronteiras identitárias, constituindo-se comunicativamente como instituição pública autônoma e independente.
Carlos Roberto Gomes dos Santos, Victor Laus-Gomes
Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación